quinta-feira, 3 de maio de 2012

Registro do encontro de 18.04.2012


Participantes: Helô, Tania, Vanessa G, Vanessa S, Mafê, Simone, Márcia, Ana Pérsia e Renata.
   Responsáveis pelo registro: Anapersia e Renata

Livro. Jazinski
 Começamos... um tanto  perdidas...

 Mafê nos brindou com uma aula de como utilizar o Blog criado entre nossos encontros. Nesse momento, falamos um pouco de tudo: o nome que deve ter o grupo - buscou-se no Google algumas referencias-, depois focamos no nome do Blog e sua adequação, voltamos a discutir o nome do grupo... Enfim, nessa conversa conseguimos definir algumas coisas mesmo que temporariamente.

Alguns combinados iniciais

·         Horário: 18h 30 às 20h30
·         Ficou decidido que o nome do blog pode ser esse mesmo, mas que do grupo deverá ser alterado.
·         Ficou decidido também que o registro será feito por duas pessoas porque fazendo em dupla tem a troca para melhorar o texto uma vez que o mesmo vai ser publicado no blog. ( isso também foi acordado).
·         Ficou decidido que vamos participar do congresso em agosto em Niterói e que cada uma deverá escrever um texto relatando suas singularidades ao alfabetizar. ( mais abaixo detalhamos melhor essa ideia)
·         Ficou decidido que iniciaremos os nossos encontros com a leitura do registro do encontro anterior para possíveis ajustes e revisão e posterior publicação.

Depois de algumas definições quando tudo parecia estar meio perdido...

Helô e Mafê retomam a pauta que tinham planejado. Aliás, aqui se apresenta uma importante finalidade para a mesma, pois, ao contrário de engessar, o planejamento muitas vezes nos ajuda a retomar ou mesmo reorientar nossos caminhos e assim dar um sentido àquilo que parecia estar perdido.
Então fizemos as apresentações da Simone e Anapersia que não estavam no primeiro encontro.

  •       Simone Franco: formada em Pedagogia – Unicamp – especialização – Pesquisa e tecnologia na formação docente. Trabalha na escolinha branca há 12 anos no Jardim São Marcos. Diz: “Estou vivendo um momento feliz... é a turma de 2º ano... pois é uma turma que corresponde ao que você propõe”... A maioria das famílias é muita participativa e isso tem tido uma repercussão no meu trabalho”. Em seguida elenca algumas dificuldades em seu trabalho: conciliar o brincar , as necessidades especificas das crianças com as questões burocráticas. E termina com uma linda declaração de amizade e cumplicidade: “A parceria que tenho com a Mafê-  é o diferencial – é o que me ajuda a sobreviver na escola”.
  •         Anapérsia se apresenta dizendo: “Já trabalhei em diferentes escolas e em diferentes funçõescomo coordenadora, diretora, professora. Tive uma escola incentivada pela leitura do livro A paixão de conhecer o mundo – Madalena Freire. Trabalhei com diferentes metodologias , mas acredito  que a criança constrói seu conhecimento e, muitas vezes, quando lançava propostas nessa direção era mal compreendida.”  Atualmente trabalha como coordenadora de 1º a 9ºano na Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinha e tem a Marcia como parceira - diretora, mas ainda diz se sentir  insegura pois sempre foi muito tolhida.

           Na sequência discutimos sobre o trabalho para apresentar no Congresso – Niterói – 6 a 9 de agosto.
           Tânia sugere como um impulsionador poético para assistirmos ao filme: Como estrelas na terra –que narra a história do processo de alfabetização de uma criança disléxica e acredita que o enredo  pode alimentar a nossa discussão sobre concepção.

A conversa finalmente encontra um rumo...
Aqui nosso encontro assumiu outra cara e de repente estávamos todas mobilizadas a encontrar pistas, ideias que pudessem ser o mote desse trabalho para o congresso de Niterói. Então, Mafê recupera a discussão de nosso primeiro encontro e conclui que diante de tantos dilemas, há um que percorre todas as falas e sintetiza nessa questão: “Quem alfabetiza quem?”
Nessa conversa concluímos a partir da fala da Márcia que faz 30 anos que as mesmas questões são discutidas, questões como: por que as crianças não aprendem, o que deve ser oferecido de fato a elas nesse processo de adentrar essa cultura escrita, quem é o responsável pela alfabetização... ou seja,são essas questões que nos  inquietam enquanto grupo.
Algumas propostas para o trabalho para Congresso foram levantadas:
Falar da singularidade da experiência – presente no texto da Mafê, nas nossas discussões. Que singularidade é essa?
Mas de que experiência falamos?
“A vivencia é tudo aquilo que você vive. De tudo o que você vive há coisas que te marcam e te transformam”. Isso que te toca é a experiência no sentido Larrosiano, nos brinda Márcia já quase no final do encontro para nos situar a questão anterior.
“Nossa ideia é discutir alfabetização como algo mais amplo não estamos querendo focar na aquisição dosistema de escrita” diz Helô.
Renata então complementa afirmando que é preciso ter claro o que queremos enquanto grupo, pois se por um lado não é discutir sobre o sistema de escrita por outro também não é ficar num discurso teórico, de ideias, apenas. E diz: “O professor ao enfrentar seus dilemas na sala de aula muitas vezes precisa de algo mais chão, mais concreto e não será com um discurso mais teórico que o atenderemos em sua necessidade. É preciso oferecer algo de nossa experiência que o apoie...”
Helô valida a proposta e recupera uma característica do grupo que é a sua singularidade e o quanto isso pode ser um importante diferencial. Sugere então que cada uma escreva uma pequena narrativa falando do lugar seja professor, coordenador, diretor, formador, mãe... sobre questões e caminhos relacionados ao que nos inquieta na alfabetização...de forma que venha a contribuir com outros profissionais que pensam e vivem a escola.
Finalizamos nosso encontro nos apoiando no conceito de Bakthin, que nossas parceiras integrantes do GRUPAK nos presentearam sobre excedente de visão
“O outro tem “uma experiência de mim que eu próprio não tenho, mas que posso, por meu turno, ter a respeito dele.”Geraldi. 
Enfim não conseguimos nos ver por inteiro, totalmente. Precisamos do outro para nos completar” (http://glossariandobakhtin.blogspot.com.br – acessado em 01/05/12).

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