Participantes:
Helô, Tania, Vanessa G, Vanessa S, Mafê, Simone, Márcia, Ana Pérsia e Renata.
Responsáveis pelo registro: Anapersia e Renata
Livro. Jazinski |
Começamos... um
tanto perdidas...
Mafê nos brindou com uma aula de
como utilizar o Blog criado entre nossos encontros. Nesse momento, falamos um
pouco de tudo: o nome que deve ter o grupo - buscou-se no Google algumas
referencias-, depois focamos no nome do Blog e sua adequação, voltamos a
discutir o nome do grupo... Enfim, nessa conversa conseguimos definir algumas
coisas mesmo que temporariamente.
Alguns combinados
iniciais
·
Horário: 18h 30 às 20h30
·
Ficou decidido que o nome do blog pode ser esse mesmo, mas que do grupo deverá
ser alterado.
·
Ficou decidido também que o registro será feito por duas pessoas porque
fazendo em dupla tem a troca para melhorar o texto uma vez que o mesmo vai ser
publicado no blog. ( isso também foi acordado).
·
Ficou decidido que vamos participar do congresso em agosto em Niterói e
que cada uma deverá escrever um texto relatando suas singularidades ao alfabetizar.
( mais abaixo detalhamos melhor essa ideia)
·
Ficou decidido que iniciaremos os nossos encontros com a leitura do
registro do encontro anterior para possíveis ajustes e revisão e posterior
publicação.
Depois de algumas
definições quando tudo parecia estar meio perdido...
Helô e Mafê retomam a pauta que tinham planejado. Aliás, aqui se
apresenta uma importante finalidade para a mesma, pois, ao contrário de
engessar, o planejamento muitas vezes nos ajuda a retomar ou mesmo reorientar
nossos caminhos e assim dar um sentido àquilo que parecia estar perdido.
Então fizemos as apresentações da Simone e Anapersia que não estavam no
primeiro encontro.
- Simone Franco: formada em Pedagogia – Unicamp – especialização – Pesquisa e tecnologia na formação docente. Trabalha na escolinha branca há 12 anos no Jardim São Marcos. Diz: “Estou vivendo um momento feliz... é a turma de 2º ano... pois é uma turma que corresponde ao que você propõe”... A maioria das famílias é muita participativa e isso tem tido uma repercussão no meu trabalho”. Em seguida elenca algumas dificuldades em seu trabalho: conciliar o brincar , as necessidades especificas das crianças com as questões burocráticas. E termina com uma linda declaração de amizade e cumplicidade: “A parceria que tenho com a Mafê- é o diferencial – é o que me ajuda a sobreviver na escola”.
- Anapérsia se apresenta dizendo: “Já trabalhei em diferentes escolas e em diferentes funçõescomo coordenadora, diretora, professora. Tive uma escola incentivada pela leitura do livro A paixão de conhecer o mundo – Madalena Freire. Trabalhei com diferentes metodologias , mas acredito que a criança constrói seu conhecimento e, muitas vezes, quando lançava propostas nessa direção era mal compreendida.” Atualmente trabalha como coordenadora de 1º a 9ºano na Fundação Antonio-Antonieta Cintra Gordinha e tem a Marcia como parceira - diretora, mas ainda diz se sentir insegura pois sempre foi muito tolhida.
Na sequência discutimos sobre o trabalho para apresentar no Congresso – Niterói
– 6 a 9 de agosto.
Tânia sugere como um impulsionador poético para
assistirmos ao filme: Como estrelas na terra –que narra a história do processo
de alfabetização de uma criança disléxica e acredita que o enredo pode alimentar a nossa discussão sobre
concepção.
A conversa finalmente
encontra um rumo...
Aqui nosso encontro assumiu outra cara e de repente estávamos todas
mobilizadas a encontrar pistas, ideias que pudessem ser o mote desse trabalho
para o congresso de Niterói. Então, Mafê recupera a discussão de nosso primeiro
encontro e conclui que diante de tantos dilemas, há um que percorre todas as
falas e sintetiza nessa questão: “Quem alfabetiza quem?”
Nessa conversa concluímos a partir da fala da Márcia que faz 30 anos que
as mesmas questões são discutidas, questões como: por que as crianças não aprendem,
o que deve ser oferecido de fato a elas nesse processo de adentrar essa cultura
escrita, quem é o responsável pela alfabetização... ou seja,são essas questões
que nos inquietam enquanto grupo.
Algumas propostas
para o trabalho para Congresso foram levantadas:
Falar da
singularidade da experiência – presente no texto da Mafê, nas nossas
discussões. Que singularidade é essa?
Mas de
que experiência falamos?
“A
vivencia é tudo aquilo que você vive. De tudo o que você vive há coisas que te
marcam e te transformam”. Isso que te toca é a experiência no sentido
Larrosiano, nos brinda Márcia já quase no final do encontro para nos situar a
questão anterior.
“Nossa
ideia é discutir alfabetização como algo mais amplo não estamos querendo focar na
aquisição dosistema de escrita” diz Helô.
Renata
então complementa afirmando que é preciso ter claro o que queremos enquanto
grupo, pois se por um lado não é discutir sobre o sistema de escrita por outro
também não é ficar num discurso teórico, de ideias, apenas. E diz: “O professor
ao enfrentar seus dilemas na sala de aula muitas vezes precisa de algo mais
chão, mais concreto e não será com um discurso mais teórico que o atenderemos
em sua necessidade. É preciso oferecer algo de nossa experiência que o
apoie...”
Helô
valida a proposta e recupera uma característica do grupo que é a sua
singularidade e o quanto isso pode ser um importante diferencial. Sugere então
que cada uma escreva uma pequena narrativa falando do lugar seja professor, coordenador, diretor, formador, mãe... sobre questões e caminhos relacionados
ao que nos inquieta na alfabetização...de
forma que venha a contribuir com outros profissionais que pensam e vivem a
escola.
Finalizamos
nosso encontro nos apoiando no conceito de Bakthin, que nossas parceiras
integrantes do GRUPAK nos presentearam sobre excedente de visão
“O outro
tem “uma experiência de mim que eu próprio não tenho, mas que posso, por meu
turno, ter a respeito dele.”Geraldi.
Enfim não conseguimos nos ver por inteiro, totalmente. Precisamos do
outro para nos completar” (http://glossariandobakhtin.blogspot.com.br – acessado em 01/05/12).
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