Indicação do Fábio, nosso mais novo companheiro de Grupad:
Para saber mais e inscrever-se, visite o site do evento (aqui!).
Grupo Alfabetização em Diálogo - GEPEC / UNICAMP - grupad.gepec@gmail.com
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
A entrevista
O 2. Ano B da Escolinha Branca no Jardim São
Marcos, mas conhecido como a Turma dos Biólogos, estava organizando uma
entrevista com uma amiga da Pro. que é bióloga já fazia tempo. Escrita de
perguntas em duplas, organização e reescrita das questões, confecção do
convite, lista de tarefas necessárias para o dia da entrevista...etc.
E
chegou o grande dia...na quinta-feira 04/10, estavam todos muito ansiosos, não
faltou nenhuma criança. Logo chegando na escola um dos trigêmeos que é da turma
da Mafê ( os outros dois ficam na minha sala) veio correndo até mim e disse:
- Simone cadê a rabiola do meu irmão K.?
- Do que você tá falando?
Não entendendo o que estava acontecendo fui
perguntar para K:
- De que rabiola você falou pro seu irmão?
- Não Pro., eu falei da entrevista com a bióloga.
(só risos).
No final do dia, depois da entrevista terminada,
estávamos no banco do pátio esperando abrir o portão, então Ke. (irmão de K.) pegou nas minhas
mãos e disse:
- Nossa Pro. tô tão feliz...adorei nosso dia
hoje...
- Que ótimo Ke. eu também tô bem feliz, mas do
que você mais gostou?
- Do bolo, das bexigas (itens sugeridos por
eles para recebermos a bióloga).
- De mais alguma coisa? (perguntei).
- Ah, da entrevista da "bilóloga" também.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Uma vez Professora-Coordenadora
Tenho registrado uma vez por semana o cotidiano como possibilidade de reinventar e nos reinventar, nas relações com as crianças..São registros dos espaçostempo de uma escola, de uma coordenadora, de um certo saber construído nas dores e nas delícias...
"No final da última semana antes do recesso, estava bem tranquilo na escola. Aliás uma semana que poderia ser melhor aproveitada, uma vez que é notória a baixa frequencia das crianças, as professoras com a tarefa de fechar notas, faltas, e atender a parte burocrática do semestre: registro do desempenho no chamado lençol. Vimos naquela semana muitos momentos informais, entre os professores, conversas prevendo ações para 2º semestre. Poderíamos sugerir alguns dias de formação na escola, para fazermos avaliação, terminar o conselho de classe, o que não conseguimos, faltaram seis professores apresentarem o trabalho. Uma pena! Pensei em muitas possibilidades para que todos tivessem a oportunidade, mas não houve mais o tempo disponível pelo calendário. " (17/07/2012)
"No final da última semana antes do recesso, estava bem tranquilo na escola. Aliás uma semana que poderia ser melhor aproveitada, uma vez que é notória a baixa frequencia das crianças, as professoras com a tarefa de fechar notas, faltas, e atender a parte burocrática do semestre: registro do desempenho no chamado lençol. Vimos naquela semana muitos momentos informais, entre os professores, conversas prevendo ações para 2º semestre. Poderíamos sugerir alguns dias de formação na escola, para fazermos avaliação, terminar o conselho de classe, o que não conseguimos, faltaram seis professores apresentarem o trabalho. Uma pena! Pensei em muitas possibilidades para que todos tivessem a oportunidade, mas não houve mais o tempo disponível pelo calendário. " (17/07/2012)
"Depois
de assistirmos um fragmento
do documerntário do
Baraká, o trecho
que apresenta várias imagens
com movimentos acelerados
das pessoas, em lugares
diferentes: no transito,
na fábrica, alternados
com a imagens de um
a granja, e o
som de um relógio
Magnífico! As professoras
falaram que despertou
sensações de stress,
nervosismo, a ideia
do tempo como diluição
da vida. Então coloquei
que ao vermos as
imagens podemos pensar
no cotidiano, que revela
e oculta sem a
gente dar conta a
individualidade/singularidade. Li em
seguida um pedaço
do que a Clarice
Lispector diz: Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos...As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida...Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
As professoras foram apresentando as três coisas que mais amavam, como possibilidade de viverem o tempo sem ser levado por ele. O objetivo é favorecer a reflexão sobre o cotidiano, e o que é feito das pessoas, e o que as pessoas podem fazer com o cotidiano. Percebi que as professoras dialogaram com a proposta. Que foi muito rápido, como leitura compartilhada." (29/07/2012).
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